Eles eram opostos.
Ele o preto,
Ela o branco.
Como noite e dia
Como arroz e feijão.
Eram preto e branco,
Uma linda combinação.
Valéria Mares
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
sábado, 28 de dezembro de 2013
Pequena
Tenho medo de trovão.
Fui pequena, doce em vão.
Sou sensível,
Mas não mostro.
Preciso de carinho
E finjo que não gosto.
Tenho olhos de gueixa,
Não se aproveite dessa deixa.
Tenho ódios ocultos,
Feridas e dilúvios.
E apesar de não parecer,
Inundo-te se me aborrecer!
Valéria Mares
Fui pequena, doce em vão.
Sou sensível,
Mas não mostro.
Preciso de carinho
E finjo que não gosto.
Tenho olhos de gueixa,
Não se aproveite dessa deixa.
Tenho ódios ocultos,
Feridas e dilúvios.
E apesar de não parecer,
Inundo-te se me aborrecer!
Valéria Mares
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Me calo
Valéria Mares
domingo, 22 de dezembro de 2013
Chove lá fora
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Os beija-flores da vida
Ando dormindo mal, comendo mal, vivendo mal. Sabe aquela agoniazinha de sentir de tudo? De transbordar sensações? De ser sensível? Acho que você não sabe. Sente-se e escute. O mundo não vai bem, meu caro. Eu sinto isso nesses dias que correm como crianças mal criadas. Tem pressa para ser noite e depois pressa para ser dia novamente. E o que as pessoas tiram disso tudo? Os dias passam tão rápido que elas nem se dão conta, não enxergam nada à sua volta. Me diga, qual foi a última vez que você viu um beija-flor? O beija-flor está lá no seu jardim, mas você para e olha parta ele? Não. Eu me sinto como esse beija-flor. Eu quero abrir os olhos das pessoas para o que há de belo. Ninguém tem mais paciência para ler bons livros e ouvir boas músicas. Os mais belos beija-flores da vida estão diante de nossos olhos, só não paramos para enxergá-los.
Valéria Mares
Valéria Mares
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Um mundo cinza pálido. Era assim que eu via tudo ao meu redor naquela ocasião. Eu me sentia enjoada com aquela solidão vertiginiosa. Me sentia dispensável mais uma vez. Tudo parecia desconexo e sem foco, distanciando-se de mim. Quando você é trocado e deixado de lado, percebe que esteve sempre sozinho, que ter pessoas superficiais ao seu lado não vai suprir a sua necessidade profunda por pessoas inteiras.
Valéria Mares
Valéria Mares
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