Valéria Mares
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Doente de alma
Valéria Mares
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Eu moro na palavra
Às vezes sei tanto que não sei dizer o que sei.
Palavras são abismos,
suaves rabiscos
do buraco negro que me tornei.
Minha casa é o verso,
sem telhado,
sem concreto.
onde ventila e chove letra
direto da ponta da caneta.
Sou pequena e sou grande,
sou poesia insinuante.
Eu moro na palavra,
sou tudo, quando o mundo me reduz a nada.
Valéria Mares
Palavras são abismos,
suaves rabiscos
do buraco negro que me tornei.
Minha casa é o verso,
sem telhado,
sem concreto.
onde ventila e chove letra
direto da ponta da caneta.
Sou pequena e sou grande,
sou poesia insinuante.
Eu moro na palavra,
sou tudo, quando o mundo me reduz a nada.
Valéria Mares
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Sou lamento
Eu sou um oceano num copo d'água. Não caibo em mim, nem nos outros. Sou a bomba atômica que está guardada e pronta para explodir. E destruir. Sou a destruição em massa, dos outros e de mim mesma. Sou a granada nas trincheiras. Aquela com um pino frouxo que, ao menor toque, matará. Sou a calmaria na superfície, enquanto afundo na confusão. Sou lamento. Autodestrutiva. Uma pura confusão.
Valéria Mares
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