Era menina,
Pequena, frágil.
Coração em ruína.
Era facera,
Por vezes, ágil,
Sempre guerreira.
Tinha beleza genuína,
Aquela menina.
Rosto sereno,
Amava um moreno
Que nunca viria
A notar aquela guria.
Todos ouviam
O que ela dizia.
Contava contos,
Inventava sonhos.
Era inteira, serena,
Pequena.
Transbordava saber.
Não tinha vergonha de ser.
Bonita e calma,
Era mulher,
De corpo e alma.
Valéria Mares
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